A reflexologia baseia-se no princípio de que nos pés existem áreas ou pontos reflexos
que correspondem a cada órgão, glândula e estrutura do corpo. Assim, ao receber
estímulos nos pés, impulsos nervosos percorrem o corpo e chegam ao cérebro. A
resposta do organismo é justamente enviar novos impulsos para os órgãos e buscar o
equilíbrio. Esse processo também estimula a liberação de endorfinas que ajudam a
reduzir a dor e o estresse.
É por meio dessas reações que a reflexologia promove a harmonização do fluxo
energético no corpo humano e ajuda a reequilibrar as funções físicas e emocionais.
Corpo, mente e reflexologia andam, portanto, lado a lado.
Quais são os pontos da reflexologia?
Um bom reflexoterapeuta precisa conhecer bem o corpo humano. Esse profissional
segue um mapa dos pés que funciona como um localizador das terminações nervosas
e cada ponto que precisa receber estímulo. Estima-se que o corpo tenha 70 mil
ramificações nervosas. Os resultados se refletem no corpo e mente e a reflexologia é
a responsável por isso.
A seguir, vou apresentar a vocês alguns destes pontos e suas áreas reflexas:
- O arco do pé reflete diversos pontos da área abdominal como o sistema digestivo, o
fígado, pâncreas, apêndice, intestino grosso e delgado, entre outros. - A parte interior do pé reflete pontos da coluna, como cervical, torácica, lombar, sacro
e cóccix. - Os dedos dos pés refletem áreas da cabeça e do pescoço, como a tireoide, os
ouvidos e as amígdalas. - O calcanhar corresponde à área pélvica e o tornozelo aos órgãos reprodutores.
- A parte exterior do pé reflete o sistema musculoesquelético como costelas, esterno,
escápula, mãos, pés, braços e pernas.
A descoberta da reflexologia
A origem exata da Reflexologia é difícil de precisar, mas trabalha-se com indícios de
que existe uma origem milenar. Pictogramas encontrados na tumba de um médico
egípcio, datada de 2330 a.C, são considerados o primeiro registro da reflexologia.
Algumas teorias também dizem que os símbolos da técnica estão registrados nos pés
das estátuas de Buda localizados na Índia e na China.
Caminhando para uma história mais recente, chegamos ao médico americano Willian
H. Fitzgerald, que trouxe o conceito para a cultura ocidental em 1915. Ele aplicou a
reflexologia podal pela primeira vez no Boston City Hospital, descobriu os canais de
ligação que caminham pelo corpo verticalmente, no início o Dr. Fitzgerald usava a
reflexologia para fins anestésicos, e foi assim que se abriu o caminho para o
desenvolvimento da reflexologia como conhecemos hoje.
A fisioterapeuta Eunice Ingham também teve um papel importante na popularização
da técnica. Na década de 1930 ela estudou as teorias já existentes e incluiu novas
observações, resultando no que se tornou conhecido como a reflexologia moderna.
Que tal se tornar um reflexoterapeuta?
Essa história milenar e o já comprovado benefício da reflexologia, considerada uma
terapia complementar integrativa, transformaram a técnica em um ótimo campo de
trabalho. Hoje, existe demanda por reflexoterapeutas na rede pública de saúde e
também em clínicas privadas, spas, academias, hotéis.
Tem, ainda, os profissionais independentes, que atendem em casa ou em suas
próprias clínicas. Muitos médicos já indicam a reflexologia como uma terapia
complementar a tratamentos de saúde. Isso significa que a pessoa continua tomando
seus remédios e fazendo o tratamento prescrito, mas também se submete a sessões
de reflexologia que ajudam a aliviar sintomas desagradáveis e a promover o bem-
estar.
Por isso, o campo de trabalho para os reflexoterapeutas é amplo e essa pode ser a
sua próxima profissão. Antes, claro, é preciso se preparar muito bem para conhecer e
entender o poder do corpo humano. A Cetar oferece cursos inovadores para
profissionalizar e transformar pessoas nos melhores reflexoterapeutas do mercado.
Uma resposta
Técnica maravilhosa, que impacta positivamente na nossa vida e nas pessoas que se permitem receber a Reflexologia.
Gratidão a esse escola renomada, que ensina com comprometimento e muito amor.